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Cruzeiro: A Noite que Custou Caro na Luta por Título e Libertadores
Por Redação Raposa Azul em 21/11/2025 03:12
O recente resultado contra o Juventude, um empate por 3 a 3 no Alfredo Jaconi, representou mais do que apenas um ponto conquistado; foi um revés significativo para o Cruzeiro, que viu valiosas oportunidades escaparem, gerando o sentimento de que foi um "Empate que não serve pra nada". Em uma rodada com resultados favoráveis de concorrentes diretos, a equipe mineira não conseguiu capitalizar, comprometendo sua ascensão na tabela e a concretização de objetivos ambiciosos.
A jornada do Campeonato Brasileiro ofereceu um cenário quase ideal para a Raposa. O líder Flamengo sofreu uma derrota para o Fluminense por 2 a 1, enquanto o Palmeiras, segundo colocado, ficou no empate com o Vitória. Uma vitória do Cruzeiro em Caxias do Sul teria encurtado a distância para apenas dois pontos do time paulista e quatro da equipe carioca, reacendendo de forma contundente a disputa pelo título na reta final da competição.
Além da corrida pelo campeonato, o resultado impactou diretamente a busca por uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores. Com a derrota do Bahia para o Fortaleza, e mesmo com o triunfo do Fluminense, o Cruzeiro teria garantido sua presença no torneio continental antecipadamente se tivesse vencido. A concretização deste objetivo, agora, fica postergada para as próximas partidas.
A Defesa Inesperadamente Vulnerável
Era de se esperar que o confronto com o Juventude, detentor do segundo pior ataque da liga, não apresentasse grandes desafios defensivos para o Cruzeiro, que ostentava a melhor defesa do Brasileirão. Contudo, o que se viu em campo foi um desempenho atípico do setor, cujos números finais revelaram uma fragilidade surpreendente, diretamente ligada ao resultado adverso em Caxias do Sul.
A performance defensiva, marcada por espaços concedidos e falhas individuais que resultaram nos três gols do adversário, foi reconhecida pelo próprio técnico Jardim. Ele admitiu que a linha de trás não operou no patamar habitual, um fator decisivo para o tropeço.
No primeiro gol sofrido, o goleiro Cássio estava fora de posição e foi surpreendido por uma finalização de Marcelo Hermes, que recebeu a bola após William ser batido na tabela, deixando o lateral livre.
O segundo tento evidenciou uma marcação frouxa, permitindo um lançamento nas costas de Fabrício Bruno, que não conseguiu interceptar a jogada crucial.
O terceiro gol foi uma sucessão de equívocos. William e Lucas Silva concederam espaço excessivo após Japa afastar a bola de cabeça da grande área. No lançamento subsequente, Villalba perdeu a disputa aérea, e Kaiki não conseguiu acompanhar Taliari, que finalizou com sucesso.
Erros Custosos e Responsabilidades Compartilhadas
Tais falhas defensivas, tanto coletivas quanto individuais, forçaram o Cruzeiro a buscar o empate por duas vezes, um esforço que, no final, custou a vitória. É imperativo ressaltar que o setor ofensivo também contribuiu para o desfecho, ao desperdiçar chances claras nos acréscimos, com Gabigol e Kaio Jorge, evidenciando que a responsabilidade pelo resultado se divide entre os setores.
O próximo compromisso será contra o Corinthians, no Mineirão. Para este embate, o Cruzeiro contará com os retornos de Christian e Matheus Pereira, atletas cuja ausência foi notadamente sentida no meio-campo, além de Cheche Arroyo no ataque. Este confronto servirá não apenas para confirmar a vaga na Libertadores, mas também como um prelúdio dos duelos pelas semifinais da Copa do Brasil, previstos para dezembro.
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