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Cruzeiro e Mineirão: Pedro Lourenço Define Futuro do Estádio Celeste
Por Redação Raposa Azul em 30/06/2025 12:01
A discussão sobre a construção de uma arena particular para o Cruzeiro tem sido uma pauta recorrente entre os torcedores e analistas esportivos por anos. No entanto, o cenário atual, sob a gestão de Pedro Lourenço à frente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) celeste, aponta para uma direção distinta, priorizando a consolidação da parceria com o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. A visão do empresário é clara e pragmática, focando na sustentabilidade financeira antes de qualquer empreendimento de grande porte em infraestrutura.
Lourenço tem enfatizado a importância estratégica e simbólica do Mineirão para o Cruzeiro . Ele vê a relação com a Minas Arena, empresa que administra o complexo, como fundamental para o presente e o futuro do clube. A intenção não é apenas manter o vínculo, mas aprimorá-lo continuamente, buscando um arranjo que beneficie ambas as partes de forma equitativa.
O vínculo contratual vigente entre o Cruzeiro e a Minas Arena se estende até o encerramento do ano corrente. As tratativas para uma renovação estão em estágio avançado, com as partes se aproximando de um consenso. Contudo, ainda persistem pontos a serem ajustados, onde a Raposa busca condições mais vantajosas, visando maximizar os rendimentos provenientes da utilização do Gigante da Pampulha.
O Gigante da Pampulha como Prioridade
Em entrevista concedida à publicação oficial do Mineirão, Pedro Lourenço articulou sua perspectiva de forma contundente, destacando a simbiose entre clube e estádio:
"O Cruzeiro sem o Mineirão não é o Cruzeiro, e o Mineirão sem o Cruzeiro não é o Mineirão. Nós temos o contrato para 2025 e estamos sempre conversando para melhorá-lo. Não penso em fazer estádio. Penso em pagar as contas do Cruzeiro. Quero a cada dia melhorar a relação com o Mineirão e construir o que for bom para os dois lados."
Essa declaração sublinha a interdependência que o gestor percebe entre a instituição futebolística e seu palco histórico. Ele reforçou a crença na melhoria contínua da parceria, projetando um futuro de sucessos:
"Vamos melhorar a cada dia, já temos uma parceria ótima. Eu só pretendo melhorar a relação a cada dia e ganhar muitos títulos."

Estádio Próprio: Uma Pauta Distante
Apesar das constantes especulações e do anseio de parte da torcida por uma casa exclusiva, Pedro Lourenço reitera sua firme intenção de não desvincular o clube do Mineirão. Ele categoriza o estádio como "a nossa casa", fazendo eco ao sentimento popular que o apelida de "Toca 3", em alusão aos centros de treinamento do clube. A memória das inúmeras conquistas celestes, todas celebradas no Gigante da Pampulha, reforça essa convicção.
A postura do gestor também revela um pragmatismo econômico e um respeito aos compromissos existentes. Lourenço argumenta que não há justificativa para alimentar expectativas sobre um estádio próprio, visto que tal projeto não faz parte de seus planos. Ele reconhece a titularidade do Estado sobre o Mineirão e os vultosos investimentos realizados pela Minas Arena, enfatizando a necessidade de honrar os acordos com os parceiros que contribuíram para a estrutura atual. O foco primordial, segundo ele, permanece na estabilidade financeira e na busca por resultados esportivos, utilizando a infraestrutura já consolidada.
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