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Cruzeiro SAF: Leonardo Jardim Revela Plano de Autonomia Financeira e Legado Duradouro

Por Redação Raposa Azul em 04/07/2025 07:13

A recente transformação do Cruzeiro em Sociedade Anônima de Futebol (SAF), impulsionada pelo significativo aporte financeiro do empresário Pedro Lourenço, marcou um novo capítulo na trajetória do clube. Contudo, essa injeção de capital não representa um fim em si mesma, mas sim o alicerce para uma ambição muito maior: a autossuficiência e a perenidade institucional. A visão de longo prazo para a Raposa, conforme detalhado pelo técnico Leonardo Jardim, transcende a dependência de investimentos externos, mirando um futuro de equilíbrio financeiro e autonomia operacional.

A experiência de Leonardo Jardim no comando de clubes sob o regime de SAFs é um diferencial notável em sua carreira. O treinador português não é um novato em estruturas onde a gestão esportiva se entrelaça diretamente com o planejamento financeiro e estratégico de um proprietário. Em passagens marcantes por clubes como Monaco, na França, Olympiacos, na Grécia, e Al-Hilal, na Arábia Saudita, Jardim desempenhou um papel que ia além da mera condução técnica, assumindo responsabilidades gerenciais cruciais para o equilíbrio das instituições.

A Trajetória de um Gestor no Futebol Global

Essa vivência em diversos contextos de futebol com gestão privada é um trunfo para o projeto cruzeirense. ?Na minha vida desportiva, tive o prazer e honra de trabalhar em muitas SAFs, com donos. No Monaco, seis anos, o Olympiacos também tinha dono. No mercado árabe, todos os clubes que trabalhei tenham donos. Sempre tive uma função, além de treinador, de tomar as melhores medidas em prol do resultado e do equilíbrio do futebol?, ressaltou o português. Essa bagagem confere a Jardim uma perspectiva única sobre os desafios e as oportunidades inerentes a um modelo de clube-empresa.

A transição para um modelo de gestão mais robusto e independente é a tônica da atual diretoria. Durante uma entrevista concedida à Itatiaia, Leonardo Jardim explicitou a meta fundamental que move a administração de Pedro Lourenço: garantir que o Cruzeiro não seja um fardo financeiro constante, mas sim uma entidade capaz de se sustentar com suas próprias pernas. A paixão do empresário pelo clube é inquestionável, mas sua visão vai além do mero apoio financeiro, buscando um modelo que beneficie o clube a longo prazo.

O Novo Horizonte Financeiro do Cruzeiro

Jardim citou a perspectiva do próprio Pedro Lourenço ao afirmar: ?Aqui no Cruzeiro , o presidente, mais do que um negócio, quer que não seja um prejuízo?. Essa declaração sublinha a intenção de transformar o clube em um organismo financeiramente viável, capaz de gerar suas próprias receitas e gerir seus custos de forma eficiente. O objetivo é que ?o Cruzeiro seja capaz de viver autonomamente. Ele não precisa do dinheiro do Cruzeiro e é um apaixonado pelo clube. Ele quer que os torcedores estejam com o Cruzeiro e sejam felizes?. A sustentabilidade, portanto, é a chave para a longevidade do sucesso e a felicidade da torcida.

A confiança depositada pela família de Pedro Lourenço no trabalho de Leonardo Jardim tem sido um fator preponderante para o desenvolvimento do projeto em campo e fora dele. O treinador reconhece a importância desse voto de confiança e a responsabilidade que ele acarreta, não apenas para os resultados imediatos, mas para o legado que será construído.

Confiança e Legado: A Base da Evolução Celeste

?Como treinador, e com a confiança que a família do Pedrinho colocou em mim, quero me responsabilizar pelas melhores atitudes, pelos comportamentos. Porque, também no futuro, quando já não estiver no Brasil, gostaria que o Cruzeiro continuasse a ter sucesso, e que o Pedrinho continuasse a ser o apaixonado que é pelo clube?, declarou Jardim. Essa visão demonstra um compromisso com o futuro da instituição, independentemente de sua própria permanência, focando na solidez e na continuidade do projeto.

A filosofia que permeia a gestão do Cruzeiro sob a perspectiva de Jardim é clara: as SAFs, para o bem do futebol e de seus torcedores, precisam ser autossuficientes. A profissionalização da gestão e a busca por rentabilizar os ativos do clube são imperativos. ?O futebol, nessa organização de SAFs, tem que sobreviver. Para o bem do futebol, de seus torcedores, para não ter problema. Como treinador, sou responsável por tentar ajudar o clube a rentabilizar ao máximo seus ativos, a reorganizar. Mas isso é um trabalho em equipe?, concluiu o experiente profissional. A mensagem é de um esforço conjunto, onde cada parte contribui para a construção de um Cruzeiro sólido e próspero, que não dependa eternamente da benevolência de seu investidor, mas sim de uma estrutura de gestão robusta e eficaz.

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Comentado em 04/07/2025 10:12 Jardim é o cara, vai trazer estabilidade pro Cruzeiro!
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