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Joias do Cruzeiro: Contratos, Potencial e Estratégia da Base Celeste
Por Redação Raposa Azul em 09/07/2025 04:15
No cenário do futebol moderno, a gestão de ativos se tornou um pilar fundamental para a sustentabilidade e o sucesso dos clubes. Nesse contexto, o Cruzeiro tem demonstrado uma visão estratégica apurada ao focar na retenção e valorização de seus jovens talentos. A recente extensão do vínculo com Cauan Baptistella, um promissor atleta de apenas dezessete anos, ilustra essa diretriz.
Contudo, o escopo da diretoria celeste abrange um leque mais amplo de promessas oriundas de suas categorias de base, com atenção meticulosa tanto ao desenvolvimento atlético quanto à blindagem de seus acordos contratuais. A movimentação da Raposa na janela de transferências, inclusive, reflete uma abordagem mais criteriosa, com um foco acentuado na consolidação do elenco e na proteção de seu capital humano.
O comando técnico, sob a batuta de Leonardo Jardim, tem dedicado uma observação aprofundada a esses jovens, inclusive os integrando e aproveitando em diversas oportunidades ao longo da temporada. Embora ainda com idade de formação, diversos desses atletas já exibem qualidades que capturaram a atenção do treinador principal. A seguir, detalhamos a perspectiva contratual e o percurso de cada um desses expoentes.
A Estratégia Contratual da Base Azul
A política de garantir contratos de longa duração e cláusulas de rescisão expressivas para seus jovens é um reflexo do planejamento do Cruzeiro . Essa abordagem não apenas assegura a permanência dos atletas por um período mais extenso, mas também estabelece um valor de mercado que protege o clube contra investidas prematuras, transformando esses talentos em ativos estratégicos para o futuro.
Entre os nomes que se destacam e já possuem um panorama definido, encontramos:
Nome | Posição | Idade | Contrato Atual | Observações Contratuais | Desempenho Profissional (Temporada Atual) |
---|---|---|---|---|---|
Kaique Kenji | Atacante | - | Até final de 2028 | Renovado em setembro do ano anterior. | 5 partidas (também 5 jogos na temporada anterior, incluindo final da Conmebol Sul-Americana). |
Bruno Alves | Zagueiro | - | Até final de 2027 | Multa internacional estipulada em 70 milhões de euros. | 28 partidas, 3 gols, 1 assistência. |
Murilo Rhikman | Volante | 19 | Até 2028 (com possibilidade de prorrogação) | Ampliado a pedido de Leonardo Jardim. | Utilizado em jogos da Conmebol Sul-Americana. |
Kauã Prates | Lateral-esquerdo | 16 (completa 17 em agosto) | 3 temporadas (máximo permitido pela Fifa) | Primeiro contrato profissional assinado em setembro do ano anterior, com multa milionária. Campeão Sul-Americano Sub-17. | 4 partidas. |
Janderson | Zagueiro | - | Até 1º de fevereiro de 2028 | Comprado após empréstimo; Raposa detém 70% dos direitos econômicos. Atualmente em recuperação de lesão grave (ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco). | Sem atuações no profissional devido à lesão, mas foi titular na Copinha. |
Otávio | Goleiro | - | Até final de 2028 | Integrado ao profissional, altamente avaliado. | Não teve chances no profissional ainda, mas foi relacionado para algumas partidas. |
O Potencial das Jovens Promessas Celestes
Kaique Kenji, o atacante, já acumulou experiência no elenco principal, inclusive participando de uma final continental no ano anterior. Seu contrato estendido até o final de 2028 sublinha a confiança do clube em seu desenvolvimento. Da mesma forma, o zagueiro Bruno Alves, com um vínculo que se estende até o final de 2027 e uma multa internacional expressiva de 70 milhões de euros, representa um ativo de considerável valor. Sua participação em 28 partidas na temporada, com três gols e uma assistência, reitera sua importância.
Murilo Rhikman, o volante de 19 anos, tem conquistado espaço sob a orientação de Leonardo Jardim, especialmente em competições continentais, e seu contrato até 2028, com possibilidade de extensão, reflete o planejamento de longo prazo. Kauã Prates, o lateral-esquerdo, é o mais jovem do grupo, com apenas 16 anos, e já possui um contrato profissional de três temporadas, o máximo permitido pela FIFA, com uma multa milionária. Sua passagem pela seleção Sub-17, onde foi campeão Sul-Americano, e suas quatro partidas no profissional atestam seu potencial.
A situação de Janderson, o zagueiro que sofreu uma grave lesão (ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo), merece atenção. Apesar do infortúnio, o Cruzeiro assegurou sua aquisição e um contrato válido até 2028, detendo 70% de seus direitos econômicos, o que demonstra a crença no seu retorno e futuro desempenho. Por fim, Otávio, o goleiro, embora ainda não tenha estreado no profissional, é altamente conceituado internamente, já integrado ao elenco principal e com vínculo até o final de 2028, indicando uma aposta na sua evolução a médio e longo prazo.
Essas movimentações contratuais e a atenção dedicada aos jovens da base não são meras formalidades, mas sim pilares de uma estratégia robusta. Ao investir na formação e na blindagem de seus talentos, o Cruzeiro não apenas assegura uma fonte contínua de atletas para o time principal, mas também constrói um patrimônio que pode gerar retornos financeiros significativos no futuro. É a visão de um clube que planeja seu amanhã, pavimentando o caminho com os pés de seus jovens.
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