1. Raposa Azul

Renato Gaúcho: Fúria, Futuro e o Peso da Imprensa

Por Redação Raposa Azul em 28/11/2024 02:56

Declarações Afiadas e a Relação com a Mídia

Após o empate de 1 a 1 entre Grêmio e Cruzeiro na 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Renato Gaúcho expressou sua indignação com a cobertura jornalística. Palavras duras e críticas veementes marcaram suas declarações, revelando um profundo descontentamento com a forma como a imprensa tem retratado seu trabalho e a situação do clube.

Em tom de desabafo, o treinador utilizou termos fortes, qualificando alguns jornalistas como "mentirosos e covardes". A acusação de deturpação da realidade e a falta de respeito foram os pontos centrais de sua argumentação. Ele expôs sua frustração com a cobertura frequentemente negativa, questionando a postura da imprensa esportiva.

Renato Gaúcho não poupou ironias, afirmando ser "bom demais" em meio às críticas incessantes. Sua fala demonstra um misto de autoconfiança e cansaço, refletindo a pressão que sente sobre seus ombros. A percepção de injustiça e a sensação de perseguição transparecem em suas palavras.

O Futuro de Renato no Grêmio: Incertezas e Contratos

Em meio à polêmica, a questão de sua permanência no Grêmio ficou em aberto. Inicialmente, o treinador deixou no ar a possibilidade de sua saída, afirmando que "um dia eu vou embora". Entretanto, em seguida, ele buscou minimizar as declarações, esclarecendo que não havia tomado nenhuma decisão definitiva sobre seu futuro.

O vínculo contratual de Renato Gaúcho com o clube gaúcho se estende até o final do ano. A incerteza sobre sua continuidade gera especulações e abre um leque de possibilidades para o futuro do Grêmio. A declaração de que "quem manda no clube é o presidente, com a sua diretoria, e o torcedor" demonstra uma postura de respeito à hierarquia do clube, mas também uma clara transferência da responsabilidade pela decisão.

A prioridade imediata, segundo o próprio Renato, é a busca por resultados positivos em campo. A conquista de pontos importantes na reta final do campeonato é fundamental para as aspirações do Grêmio. A decisão sobre seu futuro, portanto, fica em segundo plano, aguardando o desfecho da temporada.

"É uma mentira atrás da outra. Os treinadores estão de saco cheio de dar entrevista, eu estou aqui por educação, essa é a verdade. Eu não vou mais dar mais entrevista, vocês não respeitam o treinador, o profissional. Vocês querem respeito, mas não nos respeitam. Aí ficam os cornetinhas no ar-condicionado todo dia falando um monte de besteira. Hoje, eu estou bem calmo, respondendo, com educação".

Esta declaração contundente resume a essência do sentimento de Renato Gaúcho. A repetição de inverdades, a falta de respeito e a pressão constante da imprensa são fatores que contribuem para o clima de tensão e para as declarações inflamadas do treinador.

A frase "cornetinhas no ar-condicionado" é particularmente significativa, retratando uma visão crítica sobre aqueles que analisam o futebol de forma distante da realidade do campo.

"Se continuar essa invenção de notícias para tumultuar o ambiente do Grêmio, eu vou ser o primeiro a conversar e pedir para não dar mais entrevista. Já que vocês não querem ser profissionais, então não vão mais escutar o treinador falar. Eu sou muito bom, sou bom demais. O que vocês fazem com os treinadores... eu mato no peito, eu não escuto, não vejo, senão enlouqueço, mas sei da minha capacidade. O presidente está aqui, ele sabe da minha capacidade, por isso me mantém dentro do clube. Um dia eu vou embora. Quando se conquista alguma coisa aqui é bom para caramba, então eu desaprendi tudo. Os problemas que o clube passou aqui, dane-se, não houve nada. Se continuarem mentindo eu vou dar nome aos bois, vou atacante, vou chamar de mentiroso, de covarde, que estão se aproveitando da situação do Grêmio".

Neste trecho, a ameaça de interromper as entrevistas demonstra a gravidade da situação. A defesa veemente de sua capacidade profissional e a crítica à postura da imprensa são evidentes. A menção ao presidente demonstra a busca por apoio interno, enquanto a ameaça de revelar nomes reforça o tom de confronto.

"Eu não estou falando que vou embora, que vou ficar. Quem manda no clube é o presidente, com a sua diretoria, e o torcedor. A minha cabeça está voltada para conseguir os pontos necessários. Depois, aí vem a outra novela. Até lá, a minha cabeça, a do presidente, diretoria, jogadores, o único pensamento é conseguir mais uma vitória para aí sim, vocês fazem a pergunta para a diretoria, para o presidente, é com eles", finalizou.

Esta declaração final busca acalmar os ânimos, priorizando o foco nos objetivos esportivos do clube. A decisão sobre o futuro, mais uma vez, é transferida para os dirigentes e a torcida, reforçando a postura de respeito à hierarquia do Grêmio.

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Caio

Caio

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Comentado em 28/11/2024 07:10 Hauhauha, Renato só fala besteira! Não quer dar entrevista? Então tá bom, deixa a gente falar então. Mente pra caramba e quando o bicho pega, quer jogar a culpa na imprensa! Blz, só o que precisamos é de apoio, bora Cruzeiro! rs
Bruna

Bruna

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Comentado em 28/11/2024 05:00 Galera, o empate foi sem graça, mas pelo menos não perdemos! O Grêmio tá em uma crise braba e isso pode ser uma chance pra gente. Vamos focar nas próximas! #JuntosSomosMaisFortes
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