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Ídolo do Cruzeiro, Sorín Compara Início de Messi com Despedida de Maradona em Relato Emocionante
Por Redação Raposa Azul em 05/12/2025 11:03
Juan Pablo Sorín, uma figura indelével na história do Cruzeiro, recentemente ofereceu uma perspectiva singular sobre sua trajetória no futebol, revisitando momentos cruciais que moldaram sua carreira e a memória dos torcedores. Sua presença em campo transcendeu a mera performance atlética, tornando-o um ícone de dedicação e liderança. O ex-lateral-esquerdo, cuja identificação com a camisa celeste é inegável, compartilhou reminiscências que abrangem desde as glórias em solo mineiro até os palcos mais grandiosos do futebol mundial, como a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, evento que marcou a estreia de um jovem Lionel Messi no torneio.
Aos 47 anos, Sorín encerrou sua jornada profissional em 2009, após uma carreira que se estendeu por 14 anos, iniciada em 1995. Sua passagem pela Toca da Raposa foi marcante, vestindo o manto cruzeirense em três distintos períodos: de 2000 a 2002, em 2004 e, finalmente, em 2009. Ao longo dessas fases, ele acumulou 127 partidas pelo clube, contribuindo decisivamente para a conquista de quatro troféus importantes:
| Título | Ano |
|---|---|
| Copa do Brasil | 2000 |
| Copa Sul-Minas | 2001 |
| Copa Sul-Minas | 2002 |
| Campeonato Mineiro | 2009 |
A amplitude de sua carreira é notável, com passagens por alguns dos maiores clubes do futebol mundial. Antes e depois de suas estadias em Belo Horizonte, Sorín defendeu emblemas como Argentinos Juniors e River Plate na Argentina, Juventus e Lazio na Itália, Barcelona na Espanha, Paris Saint-Germain na França, Villarreal também na Espanha, e Hamburgo na Alemanha. Uma trajetória que demonstra a versatilidade e o reconhecimento internacional de seu talento.
O Legado de Juan Pablo Sorín: De Ídolo Celeste a Estrela Global
Sua contribuição à seleção argentina foi igualmente significativa. Sorín teve um papel de destaque na Copa do Mundo de 2002, emergindo como um dos raros pontos positivos em uma campanha que, para muitos, ficou aquém das expectativas. Dois anos depois, na Copa América de 2004, ele foi peça fundamental para que a Albiceleste alcançasse a decisão do torneio. Em diversas ocasiões, ostentou a braçadeira de capitão, sendo reconhecido como um pilar técnico e um líder inspirador dentro do elenco. O balanço de sua passagem pela seleção nacional registra 75 jogos, com 11 gols e 11 assistências.
Sua galeria de honras com a Argentina inclui ainda os títulos da Copa do Mundo Sub-20 e dos Jogos Pan-Americanos, ambos conquistados em 1995, antes mesmo de sua fase mais conhecida no Cruzeiro .
A Jornada Albiceleste: Glórias e o Palco da Estreia de Messi
A campanha da Argentina naquele Mundial de 2006 começou de forma promissora. A equipe liderou o Grupo C com atuações convincentes, incluindo uma goleada de 6 a 0 sobre a Sérvia e Montenegro. O avanço até as quartas de final culminou em um embate com a anfitriã Alemanha. Após um empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, a eliminação veio nos pênaltis, em uma partida marcada pela controversa decisão de manter Messi no banco de reservas, sem ser utilizado em um momento crucial.
O próprio Sorín, em entrevista ao canal oficial da Fifa, refletiu sobre a dimensão desses instantes. Ele mencionou a curiosidade de sua filha sobre esse período:
Minha filha já sabe ? é que o Leo jogou sua primeira Copa do Mundo enquanto eu era capitão da Seleção Argentina. Então, são momentos inesquecíveis, como o jogo de despedida do Maradona, poder estar lá, e pensar em tudo que o futebol me deu.
Além de suas vivências em campo, Sorín também rememorou com paixão as Copas do Mundo que presenciou na infância, na condição de torcedor. Ele destacou, em especial, as edições de 1978 e 1986, descrevendo-as como experiências de "êxtase". Sua memória afetiva o transporta para:
Horários estranhos, ver os jogadores no calor, mas a poesia em movimento do gol do Diego contra a Inglaterra, e depois a arrancada do Burruchaga com o Brigel correndo atrás dele como uma locomotiva, que por sorte não o alcançou. Acho que isso resume tudo.
Essas lembranças sublinham a profundidade de sua conexão com o esporte, que vai além da atuação profissional, mergulhando nas raízes culturais e emocionais do futebol argentino.
Paralelos Históricos: Messi, Maradona e a Profundidade da Paixão de Sorín
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