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Árbitro Marcelo de Lima Henrique: Do Brasileirão ao Futebol Amador
Por Redação Raposa Azul em 22/04/2025 17:41
Do Apito Profissional ao Campo Amador
Após ser retirado de escala pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em consequência de uma atuação controversa na partida entre Internacional e Cruzeiro, válida pela segunda rodada da Série A, o árbitro Marcelo de Lima Henrique (CE) encontrou uma nova arena para exercer sua profissão: o futebol amador.
No último domingo (20), o experiente juiz foi o responsável por conduzir a semifinal da Copa Cidade do Livro de Futebol, um evento que reuniu as equipes Unidos do Julio Ferrari e União Primavera. O palco da partida foi o Estádio Bregão, localizado em Lençóis Paulista, cidade do interior de São Paulo, distante quase 300 km da capital do estado. O Unidos do Júlio Ferrari levou a melhor, vencendo o confronto por 4 a 0. Marcelo de Lima Henrique, longe de passar despercebido, foi uma das figuras de destaque do evento, atendendo a pedidos de fotos com torcedores e autoridades presentes.
Entenda o Afastamento de Marcelo de Lima Henrique
Desde sua atuação no jogo que marcou a derrota do Cruzeiro para o Internacional, em 6 de abril, Marcelo de Lima Henrique não tem sido escalado pela CBF para arbitrar em suas competições. A punição veio após a expulsão de Jonathan Jesus, ainda no primeiro tempo da partida, uma decisão que foi amplamente criticada.
A polêmica expulsão foi considerada um erro pelo Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI), conforme análise divulgada pela CBF. Além de Marcelo de Lima Henrique, a árbitra de vídeo Daiane Muniz, que não interveio na decisão de campo, também foi afastada de suas funções.
O Lance da Expulsão e a Análise do VAR
O lance que gerou revolta entre os torcedores do Cruzeiro ocorreu aos 20 minutos da primeira etapa. Wesley, atacante do Internacional, recebeu a bola na entrada da área e, após um contato com Jonathan Jesus, caiu no gramado. O árbitro Marcelo de Lima Henrique assinalou a falta e expulsou Jonathan Jesus, sem hesitar em consultar o VAR. A decisão gerou intensos protestos por parte dos jogadores do Cruzeiro, que se sentiram prejudicados pela arbitragem.
Com um jogador a menos em campo, o Cruzeiro não conseguiu segurar a pressão do Internacional e acabou sofrendo dois gols em um curto espaço de tempo.
A Visão do VAR Sobre o Incidente
Daiane Muniz, responsável pelo VAR na partida, analisou o lance e justificou a decisão de campo, alegando ter visto "contato imprudente" de Jonathan em Wesley. A árbitra de vídeo descartou a participação de Kaiki na jogada e confirmou Jonathan Jesus como o infrator. O áudio da análise do VAR revela os detalhes da decisão:
?Claramente, a falta é fora da área. Preciso confirmar a identidade. quem faz a falta é o número 34 (Jonathan Jesus)?, iniciou.
?Eu consigo ver claramente um contato imprudente do jogar 34, é ele o jogador faltoso?, apontou Daiane.
Daiane argumentou que Kaiki , também envolvido na jogada, não teria mais condições de disputar a bola com o atacante, que se encontrava em uma posição favorável, com domínio da bola, curta distância e apenas o goleiro à frente. Com base nesses elementos, Jonathan foi expulso por derrubar Wesley, sendo considerado o último homem da defesa.
?Eu tenho um outro defensor que está próximo, ele está atrás da linha da bola, ele não tem mais condições de disputar essa bola com o atacante, que tem proximidade, domínio, distância curta e só tem o goleiro à sua frente?, argumentou.
Para finalizar, Daiane Muniz reforçou a correção da decisão do árbitro de campo, validando o cartão vermelho aplicado a Jonathan Jesus.
?Marcelo, cartão vermelho muito bem aplicado confirmado com app limpo!?, concluiu.

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