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Cruzeiro Canta 'Vou Festejar' e Zomba Atlético Pós-Sul-Americana
Por Redação Raposa Azul em 23/11/2025 21:01
As arquibancadas do Mineirão testemunharam, neste domingo (23), uma cena de intensa provocação da torcida celeste em direção ao seu tradicional adversário, o Atlético, motivada pela recente derrota na final da Copa Sul-Americana. A rivalidade mineira ganhou um novo capítulo, marcado pela ironia e pelo humor ácido dos torcedores celestes.
Pouco antes do apito inicial para o confronto do Cruzeiro contra o Corinthians, válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, os setores azuis do estádio, notadamente o Setor Amarelo, ecoaram cânticos de zombaria. Entre eles, a melodia de "Vou Festejar", imortalizada na voz de Beth Carvalho, emergiu como o ponto central da provocação.
A Ironia Musical no Coração do Mineirão
Tradicionalmente associada às celebrações de conquistas e triunfos em clássicos pelo próprio Atlético, a canção foi, de forma irônica, apropriada pelos torcedores celestes. Na sequência, outras manifestações vocais intensificaram a série de provocações direcionadas ao clube alvinegro, transformando o estádio em um palco de escárnio.
Para muitos, "Vou Festejar" transcende o status de mera canção, sendo considerada o segundo hino da torcida atleticana, uma conexão que se solidificou a partir da vitória no Campeonato Mineiro de 1978. A inversão do uso dessa melodia por parte da torcida cruzeirense adicionou uma camada de sarcasmo à já acirrada disputa entre os clubes.
O Revés Continental que Alimentou a Rivalidade
O revés alvinegro ocorreu no sábado anterior (22), quando a equipe foi superada pelo Lanús-ARG em uma disputa de pênaltis, após um confronto que não teve gols no tempo regulamentar nem na prorrogação, disputado em Assunção, Paraguai, resultando na perda do cobiçado troféu continental.
Considerado o grande favorito ao título, o Atlético não conseguiu corresponder às projeções. A equipe sucumbiu na decisão da Copa Sul-Americana diante do Lanús-ARG. Após um placar inalterado em zero a zero ao longo do tempo regulamentar e da prorrogação, a equipe argentina demonstrou maior precisão nas cobranças de pênaltis, assegurando a posse do troféu no Estádio Defensores del Chaco, situado em Assunção, Paraguai, e, consequentemente, fornecendo farto material para a zombaria rival.
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