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Cruzeiro x Botafogo: Análise Detalhada e Previsões para o Confronto do Brasileirão
Por Redação Raposa Azul em 02/12/2025 17:43
O cenário para o embate entre Cruzeiro e Botafogo se desenha com uma particularidade notável: a resiliência de ambas as equipes. A Raposa ostenta uma sequência de onze partidas sem derrotas em todas as competições, um período que registrou quatro vitórias, sete empates e nenhuma derrota, totalizando um aproveitamento de 58%. Em uma perspectiva mais ampla, o clube mineiro perdeu apenas uma vez nos últimos dezenove jogos, somando dez vitórias, nove empates e um aproveitamento de 68%. Quando atua em seus domínios, o Cruzeiro demonstra uma superioridade ainda mais expressiva, com apenas duas derrotas nos últimos vinte e dois confrontos, acumulando quinze vitórias e cinco empates, o que representa um índice de sucesso de 76%.
Do outro lado, o Botafogo também chega com uma notável série de oito jogos sem ser superado, com quatro vitórias e quatro empates, alcançando um aproveitamento de 67%. Nos últimos onze compromissos, o desempenho da equipe carioca é de 58%, com cinco vitórias, quatro empates e duas derrotas. Analisando os dezenove jogos mais recentes, o Botafogo registrou sete vitórias, oito empates e quatro derrotas, resultando em um aproveitamento de 51%.
O Retrospecto Celeste: A Força do Cruzeiro em Casa Contra o Alvinegro
Historicamente, a Toca da Raposa tem sido um território desafiador para o Botafogo na Série A. Desde 2006, os registros apontam para uma clara hegemonia do Cruzeiro , com nove vitórias, três empates e apenas três triunfos do time visitante. A última vez que o Botafogo conseguiu sair vitorioso de Belo Horizonte foi em 2016. Desde então, a sequência é favorável ao Cruzeiro , que venceu duas vezes e empatou em três outras ocasiões, mantendo a invencibilidade em casa nos confrontos diretos.
O desempenho do Cruzeiro como mandante no returno do Brasileirão é um dos mais consistentes da competição. A equipe figura como a segunda melhor neste quesito, com um impressionante aproveitamento de 83%, fruto de seis vitórias e dois empates em oito jogos. No aspecto ofensivo, o time marcou treze gols, uma média de 1,63 por partida, posicionando-se como o oitavo melhor ataque caseiro. A defesa, por sua vez, é a terceira mais sólida, sofrendo apenas quatro gols, uma média de 0,50 por jogo. A capacidade de evitar gols é igualmente notável, com a Raposa mantendo sua meta inviolada em quatro dos oito jogos em casa, a quinta melhor marca defensiva entre os mandantes.
O Desafio do Botafogo Fora de Casa: Resiliência e Tática Defensiva
Contrastando com a solidez do Cruzeiro em casa, o Botafogo apresenta uma campanha mais modesta como visitante no segundo turno. A equipe ocupa a nona posição com um aproveitamento de 38%, resultado de duas vitórias, três empates e três derrotas. Seu setor ofensivo registra sete gols marcados em jogos fora de casa, uma média de 0,88 por partida, o que o coloca como o 12º desempenho ofensivo. Contudo, a defesa alvinegra se destaca como a mais eficiente fora de seus domínios, sofrendo apenas oito gols, uma média de 1,00 por jogo. Além disso, o Botafogo conseguiu não ser vazado em três dos oito jogos como visitante, a segunda melhor marca defensiva do returno neste quesito.
Quando se analisa a produtividade ofensiva, o Cruzeiro , atuando em casa, registra uma média de 14,3 finalizações por partida, posicionando-se como o décimo mais produtivo. A eficiência para converter essas tentativas em gols é de um gol a cada 8,8 arremates. Por outro lado, o Botafogo demonstra uma notável resistência defensiva como visitante, sendo o quarto time que menos permite finalizações dos adversários, com uma média de 12,3 por jogo. Sua capacidade de anular as investidas adversárias é a segunda maior, sofrendo um gol a cada 12,3 conclusões contra sua meta, resultando em uma média de um gol sofrido por partida.
O Jogo das Finalizações: Ataque e Defesa em Detalhes
No que tange ao ataque, o Botafogo, jogando fora, exibe a 12ª produtividade ofensiva, com 10,3 finalizações por confronto, e uma eficiência de um gol a cada 11,7 tentativas. O Cruzeiro , por sua vez, figura como o nono mandante que menos permite finalizações no returno, com uma média de 10,5 arremates sofridos por jogo. A resistência defensiva da equipe mineira em casa é a quarta maior, necessitando que os adversários concluam 21,0 vezes para que um gol seja assinalado.
A forma como os gols são construídos também revela padrões interessantes. Dos últimos dez gols marcados pelo Cruzeiro , metade teve origem em jogadas aéreas. No entanto, em um recorte mais amplo dos últimos dezoito gols, doze foram resultado de trocas de passes rasteiros. Curiosamente, foi através de passes rasteiros que o Botafogo sofreu doze dos seus últimos dezesseis gols. Por outro lado, o Botafogo demonstrou uma predileção por jogadas aéreas na construção de seus ataques. Seis dos seus últimos dez gols, excluindo pênaltis e faltas diretas, nasceram dessa forma. Ampliando para os últimos dezoito gols, dez deles tiveram origem em jogadas pelo alto.
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