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Cruzeiro x Corinthians: Relembre a Trajetória Épica na Copa do Brasil

Por Redação Raposa Azul em 10/12/2025 07:15

O Gigante da Pampulha, o Mineirão, será palco de mais um embate eletrizante entre Cruzeiro e Corinthians nesta quarta-feira (10/12), às 21h30. Este confronto inicial define os rumos para uma vaga na cobiçada final da Copa do Brasil, com a decisão programada para o domingo (14/12), na Neo Química Arena.

Este não é um encontro qualquer. Mineiros e paulistas reeditam uma rivalidade consolidada no torneio eliminatório mais prestigioso do país. Será o sétimo embate decisivo entre as duas potências, uma saga que começou em 1991 e teve seu capítulo mais recente e glorioso para a Raposa em 2018, quando o time celeste conquistou o hexacampeonato justamente sobre o adversário paulista, vencendo ambos os jogos daquela final épica.

Ao longo dessas seis disputas anteriores, o Cruzeiro demonstrou superioridade, avançando em quatro oportunidades, enquanto o Corinthians conseguiu a classificação em duas. Uma estatística que, por si só, já adiciona uma camada extra de expectativa para o próximo duelo.

Confronto Direto: Números que Contam a História

Analisando o histórico geral entre as duas agremiações, considerando todas as competições disputadas, o Corinthians detém uma ligeira vantagem. Em 96 embates registrados, o Timão contabiliza 40 vitórias, contra 32 triunfos cruzeirenses, além de 24 empates. Contudo, quando o recorte se restringe à Copa do Brasil, o cenário de equilíbrio se acentua, refletindo a intensidade dos duelos eliminatórios.

Competição Jogos Vitórias Cruzeiro Empates Vitórias Corinthians
Geral (Todas as Competições) 96 32 24 40
Copa do Brasil 12 5 2 5

A paridade na Copa do Brasil, com cinco vitórias para cada lado e dois empates em 12 jogos, sublinha a imprevisibilidade de cada novo capítulo desta rivalidade.

Retrospecto: Os Capítulos Memoráveis na Copa do Brasil

O primeiro encontro pela Copa do Brasil se deu nas oitavas de final de 1991. Em 22 de março, no Pacaembu, o talento de Neto brilhou intensamente, com o meia marcando três gols e liderando o Corinthians a uma vitória por 3 a 1. Heider marcou o gol de honra para a equipe mineira. No jogo de volta, em 11 de abril, no Independência, um gol contra de Adilson selou o avanço do clube paulista, que seguiria sua jornada na competição.

Cinco anos mais tarde, em 1996, a Raposa deu o troco de forma categórica. No Independência, em 24 de abril, uma atuação dominante viu Nonato, Célio Lúcio, Cleisson e Palhinha balançarem as redes, culminando em um impressionante placar de 4 a 0. No Pacaembu, apesar de uma derrota por 3 a 2 para o Corinthians ? com gols de Souza, Marcelinho Carioca e Edmundo ?, Marcelo Ramos e Roberto Gaúcho garantiram a classificação do time comandado por Levir Culpi.

Ainda sob a batuta do técnico Levir Culpi, o Cruzeiro eliminou novamente o rival em 1998. No Gigante da Pampulha, uma vitória por 3 a 1, com dois tentos de Bentinho e um de Marcelo Ramos, contrastou com o gol de Marcelinho Carioca. O empate em 1 a 1, em São Paulo, onde Marcelo Ramos voltou a marcar, assegurou a passagem celeste às quartas de final.

Reviravoltas e Hexacampeonato: A Saga Continua

As oitavas de final de 2003 colocaram frente a frente dois elencos de grande calibre. O confronto de ida, no Morumbi, terminou em um vibrante 2 a 2, com Sorín e Edilson marcando para o Cruzeiro , enquanto Ricardinho e Deivid anotaram para o Timão. Em Belo Horizonte, o Corinthians surpreendeu ao abrir 3 a 0. Apesar da reação do time celeste, com gols de Joãozinho e um gol contra de Fábio Luciano, os paulistas conseguiram a vitória e avançaram, seguindo seu caminho rumo ao título daquele ano.

Em 2016, nas quartas de final, o Corinthians venceu por 2 a 1 em São Paulo, o que lhe daria a vantagem do empate no Mineirão. Contudo, o gol de Robinho no primeiro jogo manteve a esperança cruzeirense acesa. Diante de sua fervorosa torcida, o time celeste foi implacável: uma vitória avassaladora por 4 a 2, com dois gols de Ábila, além de Arrascaeta e Bruno Rodrigo completando o placar que recolocou a Raposa na semifinal da competição.

Por fim, o capítulo mais glorioso para os cruzeirenses se desenrolou na final de 2018. No Mineirão, uma vitória por 1 a 0, com gol de Thiago Neves, abriu o caminho. Em São Paulo, Robinho inaugurou o placar, e Jadson empatou de pênalti após revisão do VAR, que também anulou um gol corintiano. O resultado de igualdade favorecia o Cruzeiro , que ainda ampliou com Arrascaeta, selando a noite do hexacampeonato com um contra-ataque executado com perfeição, um momento eternizado na história do clube.

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