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Ex-Cruzeiro provoca Atlético com lembrança do 6 a 1 histórico
Por Redação Raposa Azul em 24/04/2025 18:41
Memórias de um Clássico Inesquecível: A Provocação de Guerreiro
Em uma recente participação no podcast "Prateleira de Cima", o ex-jogador do Cruzeiro, Leandro Guerreiro, reacendeu a chama da rivalidade com o Atlético ao relembrar o emblemático clássico de 2011, que culminou na histórica goleada de 6 a 1 a favor do time celeste. Guerreiro não hesitou em classificar o clube alvinegro como seu "maior freguês".
?O Atlético sempre foi meu freguês. Desde a época do Botafogo, nós sempre tiramos o Atlético das competições. Vim para o Cruzeiro, de novo o meu freguês, 6 a 1. Fui para o América e fui campeão em cima do Atlético. Tem muito atleticano que não gosta de mim e com razão. É o meu maior freguês?, declarou Guerreiro, em tom provocador.
Apesar da alfinetada, o ex-atleta amenizou o tom, ressaltando o respeito que nutre pela trajetória do Atlético. "A rivalidade é muito grande. Brinco com essa história de freguês, mas respeito muito a tradição, a história do Atlético é muito bonita. Tenho amigos atleticanos", ponderou.
O Histórico Favorável e a Goleada na Memória
Analisando o retrospecto de Leandro Guerreiro contra o Atlético, os números confirmam a vantagem do ex-jogador celeste. Nos 12 confrontos iniciais, quando atuava por Botafogo, Guarani e Internacional, Guerreiro acumulou sete vitórias e cinco empates.
Confira o histórico de Leandro Guerreiro contra o Atlético:
- Inter - Uma vitória e um empate
- Guarani - Um empate
- Botafogo - seis vitórias e três empates
- Cruzeiro - seis vitórias, dois empates e cinco derrotas
- América - uma vitória, quatro empates e quatro derrotas
Bastidores da Batalha: A Preparação para o 6 a 1
Guerreiro compartilhou detalhes dos bastidores da preparação para o clássico decisivo de 2011, que valia a permanência do Cruzeiro na Série A do Campeonato Brasileiro. Naquele 4 de dezembro, o Atlético tinha a chance de rebaixar o rival, em um jogo disputado na Arena do Jacaré, com a presença exclusiva da torcida celeste. O Cruzeiro , por sua vez, não podia contar com importantes jogadores como Walter Montillo e Fábio, suspensos por cartões amarelos.
Estratégias e Temores: A Tensão Pré-Jogo Revelada
Guerreiro destacou duas decisões cruciais da diretoria cruzeirense para alcançar o resultado histórico: o isolamento da delegação em um hotel em Atibaia durante a semana que antecedeu o jogo e a postura do técnico Vagner Mancini, que compartilhou estratégias, ouviu opiniões e transmitiu confiança aos jogadores.
?Na hora de dormir passava um filme na cabeça, porque eu pensava: estádio só com cruzeirense, sem segurança, e se acontecer o pior, vamos sair vivos? Ficaríamos manchados na história do clube como os jogadores que desceram pela primeira vez o clube contra o principal rival?, confessou o ex-jogador , revelando a tensão que pairava sobre o elenco.
A Fúria Celeste em Campo: Uma Noite Inesquecível
O Cruzeiro impôs um ritmo avassalador desde o início, marcando 4 a 0 no primeiro tempo. Na etapa final, ampliou a vantagem, sofrendo apenas um gol. Guerreiro descreveu a atmosfera no vestiário como algo único. ?Dava para ver bem claro um Atlético relaxado, achou que faria gol a qualquer momento e o Cruzeiro entrou com a faca nos dentes. Parecia o último jogo da nossa vida. Entramos com muita vontade. Aquele vestiário? nunca vi nada igual. O clima era muito tenso, mas a confiança era muito grande?, relatou.
A Polêmica da "Compra": Guerreiro Rechaça Teorias
Por fim, Guerreiro negou veementemente qualquer alegação de que o jogo tenha sido "comprado". ?Não existe preço para isso. Era tudo que o Kalil queria, tenho certeza que a pior frustração do Kalil é esse jogo?, concluiu, refutando as especulações e reforçando a legitimidade da vitória cruzeirense.

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