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Fábio Brilha Contra Cruzeiro: Análise Detalhada das Atuações do Fluminense

Por Redação Raposa Azul em 09/11/2025 18:21

O embate entre Cruzeiro e Fluminense, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, culminou em um empate sem gols no Mineirão. Um resultado que, para o torcedor celeste, soou como uma oportunidade perdida, dada a intensidade com que o time buscou o gol. Contudo, a análise fria das atuações individuais do adversário revela o quão intransponível se mostrou a barreira tricolor, especialmente pela performance de um veterano sob as traves.

A partida, que colocou frente a frente duas equipes com ambições distintas na competição, foi marcada por momentos de pressão do Cruzeiro , que esbarrou em uma defesa bem postada e, sobretudo, na inspiração de seu goleiro. A seguir, destrinchamos as avaliações dos jogadores do Fluminense, destacando seus papéis neste confronto crucial.

O Goleiro Que Barrou o Cruzeiro: A Performance de Fábio

A figura central do empate, inegavelmente, foi o goleiro Fábio. Com uma atuação que beirou a perfeição, o arqueiro se tornou o grande algoz das investidas celestes. Na etapa inicial, quando o Cruzeiro intensificou sua pressão, Fábio realizou três defesas de altíssimo nível na reta final, impedindo que o placar fosse inaugurado. Sua segurança se manteve inabalável no segundo tempo, mesmo com o aumento da ofensividade cruzeirense, consolidando-o como o principal pilar da equipe carioca na conquista de um ponto fora de casa.

A solidez defensiva do Fluminense, que culminou no placar zerado, teve em Fábio seu alicerce mais robusto. Sua experiência e reflexos foram determinantes para conter o ímpeto da Raposa, frustrando as tentativas de seus atacantes e garantindo a igualdade no marcador.

Defesa Sólida e Oscilações nas Laterais

A linha defensiva do Fluminense demonstrou diferentes níveis de consistência. Thiago Silva, com sua habitual liderança, transmitiu tranquilidade ao setor, especialmente quando o Cruzeiro intensificou suas ações ofensivas na segunda etapa. Sua presença foi vital para a estabilidade da retaguarda e para assegurar o ponto conquistado longe de seus domínios.

Ao seu lado, Freytes, que vinha sendo alvo de críticas por parte da torcida em jogos anteriores, apresentou uma performance segura no Mineirão. Sua atuação contribuiu significativamente para a robustez defensiva, sendo um elemento importante na estratégia de contenção tricolor. Contudo, as laterais apresentaram nuances distintas: Samuel Xavier enfrentou consideráveis dificuldades defensivas no primeiro tempo, não conseguindo conter as principais investidas do Cruzeiro . Sua participação ofensiva também foi limitada, consequência de um time mais recuado. Renê, por outro lado, conseguiu roubar algumas bolas que geraram oportunidades no ataque, apesar de um recuo arriscado que quase comprometeu Fábio. Seu papel defensivo, no geral, foi considerado satisfatório.

Meio-Campo: Desafios na Criação e na Contenção

O setor de meio-campo do Fluminense apresentou uma dinâmica mista, com momentos de brilho e períodos de inoperância. Bernal teve um início de partida complicado, recebendo um cartão amarelo precocemente e acumulando erros de passe e falhas na marcação. Sua atuação foi interrompida no intervalo, após um corte no rosto, sendo substituído por Nonato.

Nonato, ao entrar no segundo tempo, assumiu uma função predominantemente defensiva, mas não conseguiu oferecer o suporte necessário para que o setor de criação avançasse com consistência. Hércules, por sua vez, passou boa parte do primeiro tempo apagado, com pouca contribuição na construção das jogadas. No entanto, ele despertou na reta final da etapa, criando duas oportunidades perigosas, incluindo um chute no travessão. No segundo tempo, com a saída de Bernal, recuou para auxiliar na defesa, e aos 35 minutos, ainda conseguiu criar perigo com outra jogada individual e um chute de fora da área. Lucho Acosta se destacou como o jogador mais cerebral da linha de frente, criando uma boa jogada nos minutos iniciais. Contudo, no segundo tempo, com o desgaste, forçou algumas jogadas e cometeu erros de passe, sendo substituído nos minutos finais.

Ataque Sem Efetividade e As Escolhas do Treinador

O setor ofensivo do Fluminense demonstrou pouca efetividade ao longo da partida. Serna, decisivo em jogo anterior, esteve apagado, com pouca criação pelo corredor direito. Sua saída no segundo tempo deu lugar a Soteldo, que, por sua vez, também não conseguiu aparecer no jogo, tornando-se ineficaz como válvula de escape diante da pressão adversária.

Everaldo tentou movimentar-se e contribuir pelas laterais, mas sua atuação foi abaixo do esperado, sem criar perigo real para a defesa do Cruzeiro e mantendo um jejum de gols que se estende desde o início de agosto. Sua substituição por John Kennedy não alterou o panorama, com o atacante tentando atuar como pivô, mas sem grande impacto. Canobbio teve uma atuação sem grande brilho, mas com movimentação e contribuição na marcação, sendo substituído por Keno devido a um cartão amarelo. Keno, ao entrar, também teve pouca participação, reflexo de um time mais recuado.

O técnico Luis Zubeldía, sem poder contar com Martinelli, optou por Bernal no início, uma escolha que não se mostrou produtiva no primeiro tempo. Embora a equipe tenha apresentado competitividade na etapa inicial, as mudanças realizadas no segundo tempo, visando apostar em contra-ataques, resultaram em pouquíssima criação ofensiva. A estratégia foi mais de contenção do que de proposição, revelando as dificuldades do Fluminense em furar a defesa do Cruzeiro .

Avaliação Detalhada dos Atletas do Fluminense

Confira a tabela com as notas e as descrições de desempenho dos jogadores do Fluminense na partida contra o Cruzeiro :

Posição Jogador Nota GE Descrição da Atuação
GOL Fábio 8.0 Principal destaque do Fluminense, realizou três defesas cruciais na primeira etapa e manteve a segurança defensiva mesmo sob pressão do Cruzeiro no segundo tempo.
LAT Samuel Xavier 5.0 Enfrentou dificuldades defensivas significativas no primeiro tempo e teve pouca participação ofensiva com o time mais recuado.
ZAG Thiago Silva 7.0 Conferiu segurança ao setor defensivo na segunda etapa, sendo fundamental para a equipe conquistar um ponto fora de casa.
ZAG Freytes 6.5 Teve uma atuação segura no Mineirão, contribuindo para a conquista de um ponto fora de casa, apesar de críticas recentes.
LAT Renê 6.0 Conseguiu roubar algumas bolas que geraram chances de ataque, mas quase comprometeu Fábio em um recuo. Desempenhou um bom papel defensivo.
MEI Bernal 4.5 Recebeu um cartão amarelo cedo, cometeu muitos erros de passe e não correspondeu na marcação. Deixou o campo no intervalo devido a um corte no rosto.
MEI Nonato 5.5 Entrou no segundo tempo, assumiu um papel mais defensivo, mas não conseguiu dar grande suporte para o avanço do meio-campo.
MEI Hércules 6.5 Apagado no início, criou duas boas oportunidades na reta final do primeiro tempo. Atuou mais recuado no segundo e ainda gerou perigo com um chute de fora da área.
MEI Otávio -- Entrou na reta final para ajudar a fechar o time e teve participação limitada. Sem nota.
MEI Lucho Acosta 6.5 O jogador mais cerebral na frente, criou uma boa jogada no início. No segundo tempo, errou passes por forçar jogadas, sendo substituído por cansaço.
MEI Lima -- Entrou no lugar de Lucho Acosta na reta final e praticamente não participou do jogo. Sem nota.
ATA Serna 5.0 Esteve apagado contra o Cruzeiro, com pouca criação pelo corredor direito. Foi substituído no segundo tempo.
ATA Soteldo 5.0 Entrou no segundo tempo, mas não conseguiu aparecer no jogo ou funcionar como válvula de escape para o Fluminense.
ATA Everaldo 4.0 Tentou movimentar-se, mas não teve uma boa atuação, sem criar grande perigo para o Cruzeiro e mantendo um jejum de gols.
ATA John Kennedy 5.0 Entrou no segundo tempo e tentou atuar como pivô, mas não conseguiu contribuir significativamente.
ATA Canobbio 5.5 Teve uma atuação discreta, mas com movimentação e contribuição na marcação. Foi substituído por estar amarelado.
ATA Keno 5.0 Entrou no segundo tempo, mas contribuiu pouco, com o time mais recuado e poucas oportunidades criadas.
TEC Luis Zubeldía 6.0 Começou com Bernal, que não teve bom desempenho. A equipe foi competitiva no primeiro tempo, mas as mudanças no segundo resultaram em pouca criação ofensiva.

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