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Gustavo Costas: Um reencontro com a história e a busca por um novo título

Por Redação Raposa Azul em 01/11/2024 10:36

A história de Gustavo Costas no Racing e o reencontro com o Cruzeiro na final da Copa Sul-Americana

A final da Copa Sul-Americana de 2023 reserva um reencontro histórico para Gustavo Costas, técnico do Racing, com o Cruzeiro. O treinador, ídolo do clube argentino, já enfrentou o time mineiro em duas oportunidades decisivas no passado, em 1988 e 1992, quando ainda era jogador.

Em 1988, como zagueiro, Costas ajudou o Racing a conquistar o seu último título internacional, a Supercopa dos Campeões da Libertadores, justamente sobre o Cruzeiro . O confronto, que marcou a história do clube argentino, foi um dos momentos mais importantes da carreira do técnico.

Quatro anos depois, em 1992, Costas, já atuando como volante e lateral, novamente encontrou o Cruzeiro em uma decisão internacional, desta vez, na mesma Supercopa. No entanto, a história se repetiu, e o Racing amargou o vice-campeonato para o time mineiro.

Revivendo a Supercopa de 1988: A conquista do último título internacional do Racing

A final da Supercopa de 1988 foi um confronto emocionante que culminou com a conquista do título pelo Racing. No primeiro jogo, realizado no Estádio El Cilindro, em Avellaneda, o Racing venceu o Cruzeiro por 2 a 1, com gols de Fernández e Colombatti. O ponta Robson descontou para os celestes.

No duelo de volta, no Mineirão, o Cruzeiro conseguiu apenas o empate por 1 a 1. Catalán abriu o placar para os argentinos, e novamente Robson marcou para os mineiros. O Racing, comandado por Alfio Basile, comemorou o título em grande estilo no Mineirão, com a volta olímpica após a conquista.

O Racing, naquela ocasião, jogou com Fillol; Vázquez, Gustavo Costas, Fabbri e Olarán; Acuña, Ludueña, Colombatti, Rubén Paz, Catalán e Fernández. Medina Bello e Pérez também entraram em campo. Já o Cruzeiro , treinado por Carlos Alberto Silva, atuou com Wellington; Balu, Gilmar Francisco, Heraldo e Wladimir, Éder, Ademir e Heriberto; Anderson, Careca e Robson. Ramon Menezes também entrou em campo.

O revés na Supercopa de 1992: A última final internacional do Racing

Em 1992, os dois clubes voltaram a se enfrentar em uma decisão, desta vez pela Supercopa dos Campeões da Copa Libertadores. Gustavo Costas, que já havia feito parte da conquista do Racing em 1988, agora enfrentava o Cruzeiro como volante e lateral, após ser improvisado na segunda partida da final.

O Cruzeiro , comandado por Jair Pereira, dominou o confronto. No jogo de ida, no Mineirão, o time mineiro goleou o Racing por 4 a 0, com gols de Roberto Gaúcho (2), Luís Fernando Flores e Boiadeiro. Na partida de volta, em Avellaneda, o Racing venceu por 1 a 0, com gol de García, mas o Cruzeiro comemorou o título no Estádio El Cilindro.

O Cruzeiro , naquela ocasião, jogou com Paulo César Borges; Paulo Roberto, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Douglas, Boiadeiro e Luiz Fernando; Renato Gaúcho, Betinho e Roberto Gaúcho. O Racing, treinado por Humberto Grondona, tinha o seguinte time-base: Roa, Reinoso, Zacanti, Borelli e Distéfano; Gustavo Costas, Matosas, Guendulain, Rubén Paz, Claudio García e Graciani.

A busca por um novo título: Gustavo Costas e o sonho de conquistar uma Copa pelo Racing

Após uma trajetória vitoriosa como jogador, Gustavo Costas iniciou sua carreira como técnico em 2000, e desde então, coleciona uma série de experiências em diversos clubes da América do Sul e do Oriente Médio. Entre eles, destacam-se Guaraní-PAR, Alianza Lima-PER, Cerro Porteño-PAR, Olimpia-PAR; Al-Nassr-SAU; Barcelona de Guayaquil-EQU; Santa Fe-COL; Atlas-MEX; Al-Fayha-SAU; Palestino-CHI e Seleção Boliviana, além de quatro passagens pelo Racing, em 2000, 2007, 2008 e, atualmente, desde 2023.

Em sua última passagem pelo Racing, Costas assumiu o comando da equipe com um objetivo claro: "Temos que ganhar uma Copa. Tomara que possamos alcançar com o Racing coisas importantes. É o sonho da minha vida". A declaração, feita em sua apresentação em 18 de dezembro de 2023, demonstra a paixão e a ambição do técnico em conquistar um título de grande expressão com o clube.

Agora, na final da Copa Sul-Americana, Costas tem a chance de realizar o sonho de conquistar uma Copa com o Racing. O reencontro com o Cruzeiro , adversário que marcou sua história como jogador, adiciona um ingrediente especial a esta decisão. O técnico, com sua vasta experiência e paixão pelo clube, buscará levar o Racing à glória e escrever um novo capítulo vitorioso na história do clube.

A história do Racing: Um clube com tradição e títulos internacionais

O Racing, fundado em 1903, é um dos clubes mais tradicionais da Argentina, com uma história rica em títulos e momentos memoráveis. O clube já conquistou três títulos internacionais: a Copa Libertadores de 1967, o Mundial de 1967 e a Supercopa de 1988. Em outras duas finais internacionais, o clube foi vice-campeão: perdeu a Recopa de 1989 para o Nacional-URU e a Supercopa de 1992 para o Cruzeiro .

Com Gustavo Costas no comando técnico, o Racing busca reconquistar a glória internacional e escrever um novo capítulo vitorioso em sua história. A final da Copa Sul-Americana de 2023 representa uma oportunidade única para o clube e para o técnico, que busca realizar o sonho de conquistar uma Copa com o time que o consagrou no futebol.

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Gustavo

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Comentado em 01/11/2024 17:07 Kkkkk, tô achando esse hype todo sobre o Costas um pouco tosco. A gente conhece as dificuldades do nosso time, então é bom ter cuidado. Mas ainda assim, vou torcer pra caramba! Vamos vencer, Cruzeiro!
Ana

Ana

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Comentado em 01/11/2024 14:58 Sério, tô animada, mas será que a gente consegue repetir a história? Aff, espero que o time jogue firme, pq o Gustavo Costas é o bicho, hein?! Vamos apoiar do início ao fim! Acredita, Cruzeiro!
Rodrigo

Rodrigo

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Comentado em 01/11/2024 12:48 Mermão, vai ser brabo! O Cruzeiro tá na pegada e vamos atropelar o Racing na final. Vamo que vamo, essa taça é nossa! Vai Cruzeiro!
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