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Hinestroza Decide Ficar no Atlético Nacional: Impacto no Cruzeiro e Libertadores
Por Redação Raposa Azul em 30/05/2025 15:22
Em um desdobramento que certamente reconfigura as expectativas no cenário do futebol sul-americano, o atacante Marino Hinestroza confirmou sua decisão de permanecer no Atlético Nacional. A escolha do talentoso jogador colombiano representa um revés significativo para o Cruzeiro, que via no atleta uma peça fundamental para reforçar seu elenco na janela de transferências de meio de ano. A negociação, que parecia avançada, culminou em uma reviravolta que expõe as complexidades do mercado da bola.
A agremiação mineira, em sua busca por um ponta veloz e habilidoso, enxergava em Hinestroza o perfil ideal para suprir carências no setor ofensivo, especialmente após a saída de Dudu. O atacante já havia estabelecido um entendimento sobre as bases salariais com a diretoria cruzeirense, restando apenas o acerto final entre os clubes para a concretização da transferência.
O Impacto da Libertadores na Decisão
O principal catalisador para essa virada de mesa foi a recente e bem-sucedida campanha do Atlético Nacional na Copa Libertadores da América, que garantiu à equipe uma vaga nas oitavas de final do torneio. A direção do clube colombiano manifestou o desejo inequívoco de manter Hinestroza em seu plantel, ao menos até o término de sua participação na competição continental, inviabilizando qualquer transferência imediata para o futebol brasileiro.
Mais do que uma imposição do clube, a permanência contou com o aval do próprio atleta. Consciente do palco de visibilidade que a Libertadores oferece, Hinestroza expressou o anseio de contribuir para a história do Atlético Nacional e, simultaneamente, maximizar sua valorização no mercado internacional. Essa ambição pessoal do jogador se alinhou perfeitamente aos interesses de sua atual equipe, selando a decisão.
A Complexa Negociação e o Cenário Financeiro
Fontes próximas à negociação indicam que o Cruzeiro estava preparado para desembolsar a quantia de R$ 19 milhões pelo jogador, conforme divulgado pelo jornalista Thiago Fernandes. Contudo, a contraproposta do Atlético Nacional revelava uma discrepância considerável: o clube colombiano almejava um montante de R$ 30 milhões pela aquisição de apenas 50% dos direitos econômicos do atleta. Essa lacuna financeira, somada à nova dinâmica imposta pela Libertadores, tornou o acordo inviável, levando ao cancelamento de uma reunião crucial que visava alinhar as expectativas.
Interesses de Gigantes e a Palavra do Atleta
É importante notar que o Cruzeiro não era o único gigante sul-americano na corrida pelo futebol de Hinestroza. Clubes como o Internacional, no Brasil, e o tradicional Boca Juniors, da Argentina, também monitoravam de perto a situação do atacante. Em declarações concedidas à ESPN, o próprio colombiano abordou o assédio do clube xeneize, reiterando seu compromisso e satisfação com a atual equipe:
?Houve um pequeno contato, mas no momento estou concentrado aqui. Estou disposto a fazer o que o clube quiser e o que minha família decidir. O Boca é um gigante da Argentina e do continente, é um clube muito grande e interessante, mas estou feliz no Nacional e espero continuar aqui?, declarou Marino Hinestroza, selando, ao menos por agora, seu futuro em Medellín.
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