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Jardim e Gabigol: A Ironia que Esconde um Recado Crucial no Cruzeiro

Por Redação Raposa Azul em 25/08/2025 01:41

As recentes declarações do técnico Leonardo Jardim sobre a situação de Gabigol no Cruzeiro rapidamente se tornaram o ponto central de discussões no programa "Fechamento sportv" deste domingo. O painel, composto por André Rizek, Denílson, Eric Faria, Lédio Carmona e Felipe Melo, debruçou-se sobre as palavras do comandante celeste. Em uma coletiva de imprensa, Jardim afirmou que "não faz mágica" e mencionou sua "incompetência como treinador" para conseguir escalar todos os atletas. André Rizek, apresentador da atração, lançou a questão principal ao debate: seria Jardim de fato incompetente e limitado, ou suas falas continham uma mensagem velada?

Eric Faria, ao analisar a situação, interpretou as palavras do treinador como um recurso retórico. "Acho que ele já respondeu de tantas maneiras essa pergunta, que ele falou: 'Agora vou responder de outro jeito, vou tentar ser mais sarcástico, colocar uma pimentinha, usar de uma ironia'... Está claro que o Gabriel não vai jogar com o Leonardo Jardim enquanto ele estiver como técnico, e o Kaio Jorge e o Matheus Pereira estiverem desempenhando. Na visão do Leonardo Jardim, o Cruzeiro é melhor com os dois na frente, o Christian no meio campo e o Wanderson na ponta esquerda", pontuou o comentarista, sugerindo que a posição do técnico já está bem definida.

Rizek corroborou a interpretação, aprofundando a análise sobre a suposta "incompetência" de Jardim. Para ele, o treinador estava, na verdade, aludindo às características do próprio atacante. "Acho que ele quis dizer o seguinte: quando ele citou limitações e incompetência, no fundo ele queria falar de limitações do Gabigol. Não limitações técnicas para fializar, porque ele é um ótimo finalizador, mas limitações para se inserir no conceito de jogo dele. Para jogar num time pensado por ele. Gabigol é que tem limitações para jogar da maneira que ele quer jogar", explicou, indicando que o foco não era a qualidade individual do atleta, mas sua adaptação tática.

O Subtexto por Trás da Estratégia de Jardim

Felipe Melo também se alinhou à perspectiva de que a fala de Jardim representava um recado direto a Gabigol. Denílson, por sua vez, aproveitou o momento para enfatizar a reconhecida competência de Leonardo Jardim como estrategista. A discussão, contudo, ganhou um novo contorno quando Eric Faria trouxe à tona um aspecto ainda mais intrigante: a surpresa não residia apenas no fato de Gabigol ser reserva, mas em sua raríssima utilização durante as partidas.

O comentarista citou um exemplo recente para ilustrar seu ponto: "No jogo contra o Mirassol, o Cruzeiro estava tomando um amasso tremendo. Foi 1 a 1 porque Papai do Céu quis. E ele não usou o Gabriel naquele jogo. Isso é que me chama a atenção, não é que o Gabriel precise ser titular. Diante da fase do Matheus Pereira e Kaio Jorge , realmente é difícil. Agora, o que me chama a atenção é ele usar tão pouco o Gabriel durante os jogos." Essa observação levanta questionamentos sobre a gestão do elenco e as opções táticas do treinador, mesmo em momentos de adversidade.

A Sutil Ironia e Seus Possíveis Desdobramentos

Embora Eric Faria acredite que Gabigol esteja lidando com a situação de forma profissional nos bastidores, Lédio Carmona expressou ceticismo em relação à simplicidade da ironia de Jardim. Para Carmona, o tom empregado pelo técnico pode sugerir algo mais complexo. "Foi muito irônico. O que me chama a atenção é o tom irônico, por isso que eu acho que tem alguma coisinha embutida aí", concluiu, insinuando que as entrelinhas da declaração podem revelar questões mais profundas sobre a relação entre o treinador e o atacante, ou até mesmo sobre o ambiente interno do clube.

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