Martínez Expulso em 17 Minutos: O Reflexo da Indisciplina no Corinthians

A recente confrontação entre Cruzeiro e Corinthians, que culminou em um revés de 3 a 0 para a equipe paulista no Mineirão, foi marcada por um incidente que expôs novamente as fragilidades disciplinares de um de seus atletas. José Martínez, que adentrou o gramado no segundo tempo por decisão de Dorival Júnior, teve sua participação encerrada de forma abrupta, permanecendo em campo por meros 17 minutos.

A súbita interrupção de sua atuação deveu-se a um ato de indisciplina. Em uma disputa de bola com Matheus Pereira, jogador do Cruzeiro , Martínez perdeu o controle e desferiu uma cotovelada nas costas do adversário. A arbitragem, conduzida por Alex Gomes Stefano, não hesitou após a revisão do lance pelo VAR, aplicando prontamente a sanção máxima e expulsando o atleta venezuelano do Corinthians.

A consequência imediata e inegável desse comportamento é a ausência confirmada de Martínez no próximo desafio do Corinthians. O volante não estará à disposição para o embate contra o Botafogo, agendado para o próximo domingo, dia 30, na Neo Química Arena, em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Histórico Disciplinar Preocupante: Um Padrão de Reincidência

Este episódio, contudo, não se configura como um evento isolado na trajetória do jogador nesta temporada. A expulsão marca a terceira vez que Martínez é impedido de seguir em campo por decisão arbitral. Anteriormente, na 32ª rodada do Brasileirão, o volante já havia recebido o cartão vermelho, em uma partida contra o Bragantino, sob a arbitragem de Edina Alves. Adicionalmente, seu histórico disciplinar recente inclui o cumprimento de uma suspensão de quatro partidas, imposta após uma altercação ocorrida na final do Campeonato Paulista, em março.

O Preço da Indisciplina: Martínez Longe dos Titulares

Tal sequência de incidentes disciplinares acarreta um impacto direto na sua posição dentro do elenco. A busca por uma vaga entre os titulares, já comprometida por eventos anteriores, torna-se ainda mais distante. A recente ausência em cinco sessões de treinamento, desacompanhada de justificativas plausíveis à diretoria, já havia catalisado uma perda progressiva de espaço na formação comandada por Dorival Júnior. O episódio no Mineirão apenas solidifica essa tendência de afastamento do protagonismo, levantando questionamentos sobre a conduta profissional do jogador.