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Montillo Declara: Trio de Volantes do Cruzeiro Foi Fundamental Para Seu Sucesso
Por Redação Raposa Azul em 10/10/2025 20:32
Walter Montillo, uma figura emblemática na história recente do Cruzeiro, recentemente revisitou suas memórias celestes para tecer elogios significativos a ex-companheiros de equipe. O maestro argentino, reverenciado pela torcida, não hesitou em apontar três meio-campistas que, em sua visão, foram pilares insubstituíveis para o auge de sua performance no gramado.
Antes de encantar o Mineirão, Montillo já havia trilhado um caminho de sucesso. Sua formação profissional ocorreu nas categorias de base do San Lorenzo, na Argentina, mas foi no futebol chileno, defendendo as cores da Universidad de Chile entre 2008 e 2010, que o atleta consolidou seu reconhecimento internacional. Um lance memorável, um golaço assinalado contra o Flamengo na Copa Libertadores de 2010, serviu como um cartão de visitas impactante para o cenário brasileiro.
Em 2010, o meia desembarcou em Belo Horizonte e, em pouco tempo, cativou a apaixonada torcida cruzeirense. Com a icônica camisa 10 às costas, Montillo assumiu o protagonismo técnico de um elenco que alcançou o vice-campeonato brasileiro naquele mesmo ano, um feito notável. No ciclo seguinte, em 2011, ele adicionaria ao seu currículo o título do Campeonato Mineiro. Seus números na Toca da Raposa ilustram a dimensão de sua passagem:
Estatística | Valor |
---|---|
Partidas Disputadas | 119 |
Gols Marcados | 36 |
Assistências | 27 |
A Visão de um Gênio: Montillo e a Tríade Crucial do Meio-Campo
Em um recente depoimento concedido ao Cruzeiro Cast, o ex-camisa 10 resgatou a memória da sinergia que estabeleceu com Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique. Ele os classificou não apenas como colegas, mas como fundamentos essenciais de uma equipe notável, liderada pelo técnico Cuca. Para Montillo , o desempenho excepcional desses três volantes foi o alicerce que o permitiu brilhar com liberdade no setor de criação.
Com uma clareza que só a retrospectiva pode oferecer, Montillo expressou sua admiração pelo trio:
Os três volantes nossos para mim são dos melhores que eu joguei. Os três juntos, Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique. Os três mexiam para todo lugar, corriam pra caramba, e isso para um cara que joga de meia é muito importante.O argentino aprofundou sua análise, revelando a dinâmica que permitia sua genialidade aflorar:
Às vezes o meia se esforça para ir pra frente, mas voltar é difícil. Lembro que os três falavam pra eu ficar, que eles corriam por mim. Para mim era muito bom, os três encaixavam certinho.
Essa declaração não apenas ressalta a qualidade individual de cada jogador, mas também sublinha a inteligência tática do conjunto. A capacidade de Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique de cobrir vastas áreas do campo e de oferecer suporte ininterrupto permitiu que Montillo concentrasse suas energias na construção de jogadas ofensivas e na finalização, sem a preocupação excessiva com as obrigações defensivas que, muitas vezes, limitam a criatividade de um camisa 10.
Engenharia do Meio-Campo: A Base Tática do Brilho de Montillo
A lembrança de Montillo , portanto, transcende a mera nostalgia. Ela oferece uma valiosa perspectiva sobre a composição de uma equipe vitoriosa, onde a complementaridade de funções e a generosidade tática dos volantes foram determinantes para o sucesso de um dos maiores meias que já vestiram a camisa celeste. O legado desse meio-campo, com sua capacidade de proteção e dinamismo, permanece como um estudo de caso sobre como a solidez defensiva pode ser o trampolim para a liberdade criativa no ataque.
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