Pênalti de Lyanco no Clássico: Análise Definitiva da Arbitragem em Cruzeiro x Atlético

O recente embate entre Cruzeiro e Atlético, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, não apenas definiu um passo importante na competição, mas também foi palco de momentos de intensa controvérsia. Um desses pontos de discórdia girou em torno de uma jogada específica que gerou grande debate sobre a atuação da arbitragem, um tema sempre sensível no futebol brasileiro.

A análise detalhada desse lance crucial coube a Ana Paula Oliveira, comentarista de arbitragem do Prime Video e ex-auxiliar de campo, cuja perspectiva é sempre aguardada com expectativa. Sua avaliação sobre o pedido de pênalti envolvendo o zagueiro Lyanco, do Atlético, no clássico da última quinta-feira (11), trouxe luz à complexidade das decisões em campo.

A cena que incendiou as discussões ocorreu aos 22 minutos da etapa inicial. Durante uma ofensiva celeste, a bola, após um desvio de Cuello, atingiu o braço de Lyanco. Imediatamente, os atletas do Cruzeiro clamaram pela marcação da penalidade máxima, mas o árbitro Rafael Klein manteve-se firme em sua decisão, e o árbitro de vídeo (VAR) optou por não intervir.

A Polêmica do Braço de Lyanco: O Veredito da Especialista

Confrontando as intensas reclamações, Ana Paula Oliveira endossou o posicionamento da equipe de arbitragem. Para a especialista, o contato da bola com o braço de Lyanco não configurou uma infração passível de pênalti, classificando o lance como uma ocorrência normal dentro da dinâmica do jogo.

Em sua explanação, ela detalhou a justificativa por trás da decisão, afirmando:

"É o companheiro que joga a bola pro companheiro. Você vê que o Klein explica isso para os jogadores do Cruzeiro. Nada a marcar, corretamente. E eu gosto da segurança dele, de sinalizar o tiro de canto, confirmar e agora chamar a atenção dos jogadores. Ele deixa claro, se eu me equivoquei, tem o VAR, mas eu estou seguro na minha tomada de decisão.?

A segurança demonstrada pelo árbitro Rafael Klein, conforme destacado por Ana Paula, foi um ponto chave. Sua comunicação com os jogadores e a convicção ao assinalar o tiro de canto, mesmo sob pressão, foram elementos cruciais para a não revisão do lance pelo VAR, reforçando a ideia de que, para a arbitragem, não havia erro claro e óbvio.

Caminhos da Copa: Cenários Pós-Clássico no Mineirão

O confronto entre Cruzeiro e Atlético, que se desenrolava no Mineirão, era a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, com um peso significativo para ambas as equipes. A Raposa, tendo conquistado uma vitória por 2 a 0 no jogo de ida, disputado na Arena MRV, detinha uma vantagem confortável.

Esse placar permitia ao time celeste avançar à semifinal mesmo com uma derrota por um gol de diferença. Caso o Atlético vencesse por uma margem de dois gols, a decisão da vaga seria nos pênaltis. O classificado deste embate já tinha seu próximo adversário definido: o Corinthians, que havia superado o Athletico-PR na fase anterior.