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Polêmica no Mineirão: Arbitragem e Matheus Pereira em Foco após Jogo do Cruzeiro

Por Redação Raposa Azul em 09/11/2025 17:11

O embate entre Cruzeiro e Fluminense, válido pela Série A do Campeonato Brasileiro, no gramado do Mineirão, foi marcado por uma controvérsia que incendiou os ânimos ao apito final. O lateral-direito Samuel Xavier, peça fundamental do time carioca, expressou sua profunda insatisfação com a condução da arbitragem, especialmente em um lance crucial envolvendo o meia celeste Matheus Pereira.

A revolta do atleta tricolor concentrou-se na decisão do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima de não aplicar a expulsão a Matheus Pereira , camisa 10 do Cruzeiro , nos momentos derradeiros da primeira etapa. O incidente ocorreu quando Pereira atingiu Facundo Bernal com o cotovelo, resultando em um sangramento visível no jogador adversário, um detalhe que não passou despercebido por quem acompanhava a partida.

A indignação de Samuel Xavier foi explícita. Ele argumentou que a jogada era inquestionável:

O telão mostrou pra todo mundo que tá assistindo, pra todo Brasil, todos os torcedores, todo mundo que viu que esse lance, se ele errasse, se ele desse amarelo, ele tava errado. E ele teria que expulsar o Matheus, porque já tem amarelo. Ele já estaria errado tendo amarelo, porque isso aí é pra ser expulsão direta, cartão vermelho direto. Mas aí, nós vamos falar de novo, estamos cansados de falar de arbitragem

Apesar da clareza percebida por Xavier e pelos espectadores, a interpretação da equipe de arbitragem divergiu. Para os juízes, o movimento do braço de Matheus Pereira teria sido uma reação natural a uma falta sofrida por baixo, uma espécie de reflexo durante a disputa de bola. O detalhe crucial é que o meia cruzeirense já carregava um cartão amarelo, o que tornaria qualquer nova punição mais severa.

A Visão da Arbitragem e a Indignação do Fluminense

A frustração de Samuel Xavier transcendeu o episódio isolado, transformando-se em um desabafo eloquente sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro, um tema que, infelizmente, tem dominado os debates ao longo da atual temporada. O camisa 2 do Fluminense não hesitou em demandar uma ação contundente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para elevar o nível de atuação dos profissionais do apito.

A questão da responsabilidade e da cobrança foi central em sua fala:

Se tiver errado, a gente tem que falar, porque quando o Samuel erra, ou qualquer outro jogador erra, nós somos cobrados por um torcedor, aonde nós vamos, restaurante, nós somos cobrados. Eles não são cobrados, como tem que ser cobrado, gente, pelo amor de Deus. Nós temos que ter sabedoria disso, o jogador é cobrado quando erra, o árbitro é cobrado por quem?

O lateral encerrou sua intervenção com um apelo direto à entidade máxima do futebol nacional:

A CBF, é quem vai lá, faz uma reunião entre eles, ele fica escondido, e ninguém fala nada. Vai continuar errado até quando? Temos que mudar isso, pro Brasil melhor, pro futebol brasileiro melhor, gente

O Apelo por Mudanças na Arbitragem Brasileira

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