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Possíveis Adversários do Cruzeiro na Libertadores 2026: Veja Potes

Por Redação Raposa Azul em 24/12/2025 10:52

A configuração tática do Cruzeiro no sorteio da Conmebol

O retorno do Cruzeiro ao protagonismo sul-americano ganha contornos objetivos com a recente atualização do ranking da Conmebol. Posicionado na 29ª colocação da lista, o clube mineiro tem sua vaga assegurada no Pote 2 para o sorteio da fase de grupos da Libertadores 2026. Esta alocação define não apenas os primeiros desafios, mas também a estratégia logística que a diretoria precisará planejar para o primeiro semestre do próximo ano.

O desenho das chaves ainda possui lacunas, uma vez que quatro integrantes do Pote 4 serão definidos apenas após a conclusão das fases preliminares. Para o Cruzeiro , estar no segundo escalão do sorteio significa evitar outros clubes de peso que compartilham o mesmo pote, como Corinthians e Estudiantes, mas coloca a equipe na rota direta dos cabeças de chave mais temidos do continente.

A dinâmica do sorteio impõe restrições geográficas importantes. Equipes da mesma federação nacional não podem se enfrentar nesta etapa, com uma única exceção: times que avançam das fases prévias. Sob este regulamento, o Cruzeiro não cruzará o caminho de Palmeiras, Flamengo ou Fluminense na fase de grupos, nem enfrentará o Mirassol, que figura no Pote 4. Entretanto, o cenário muda caso Botafogo ou Bahia confirmem suas vagas através da pré-Libertadores, tornando-os possíveis adversários diretos.

O peso da tradição: Os gigantes no caminho celeste

A análise estatística indica que o Cruzeiro possui 80% de probabilidade de enfrentar um campeão da Libertadores já na primeira fase. Entre os possíveis cabeças de chave do Pote 1, figuram instituições históricas como Boca Juniors, Nacional, Peñarol e LDU. A única alternativa fora do círculo de ex-campeões mundiais ou continentais neste pote é o Independiente del Valle, que compensa a falta de títulos da Libertadores com um modelo de gestão e desempenho técnico altamente competitivo nos últimos anos.

No Pote 3, o nível de exigência permanece elevado, mesclando tradição e desafios logísticos. Clubes como Rosario Central, da Argentina, e os colombianos Junior Barranquilla e Independiente Santa Fe representam confrontos de alta intensidade. Por outro lado, a presença da Universidad Católica do Chile e de equipes de menor expressão internacional, como Cusco (Peru) e Deportivo La Guaira (Venezuela), pode oferecer um caminho menos acidentado, embora as viagens longas sempre representem um desgaste adicional ao elenco.

O fechamento dos grupos virá do Pote 4, onde a Raposa poderá encontrar os argentinos Platense ou Independiente Rivadavia. A grande incógnita, contudo, reside nos sobreviventes da fase preliminar. A possibilidade de enfrentar um rival brasileiro qualificado, como o Botafogo, logo no início da competição, exige que o planejamento técnico do Cruzeiro esteja em um patamar de maturidade elevada antes mesmo da estreia oficial.

Calendário e distribuição das equipes nos potes

A jornada internacional está programada para ocorrer entre os meses de abril e maio. É um período crítico da temporada, onde o Cruzeiro precisará equilibrar suas ambições continentais com o início do Campeonato Brasileiro. Vale notar que, devido ao calendário de competições, a equipe mineira terá a vantagem de estrear na Copa do Brasil apenas a partir da quinta fase, o que pode aliviar a carga de jogos em momentos decisivos da fase de grupos da Libertadores.

Abaixo, detalhamos a composição oficial dos potes que servirão de base para a montagem dos grupos:

Pote 1 Pote 2 Pote 3 Pote 4
Fluminense Libertad Junior Barranquilla Universidad Central (VEN)
Flamengo Estudiantes Universidad Católica Platense
Palmeiras Cerro Porteño Rosario Central Independiente Rivadavia
Boca Juniors Lanús Santa Fe Mirassol
Peñarol Corinthians Always Ready Vaga Pré-Libertadores 1
Nacional Bolívar Coquimbo Unido Vaga Pré-Libertadores 2
LDU Cruzeiro Deportivo La Guaira Vaga Pré-Libertadores 3
Ind. del Valle Universitario Cusco Vaga Pré-Libertadores 4

O sucesso do Cruzeiro nesta edição da Libertadores dependerá fundamentalmente de como a comissão técnica gerenciará o elenco diante de adversários que variam entre a altitude boliviana e a pressão das arquibancadas argentinas. O Pote 2 oferece uma proteção relativa, mas a história da competição mostra que a margem para erros é inexistente para quem almeja retomar o trono da América.

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